quinta-feira, 29 de março de 2007

MORTOboys


Todos que moram em São Paulo têm pelo menos uma história de terror para contar envolvendo esses delinquentes de capacete. Quebram retrovisores, arranham pára-choques, amassam a lataria dos nossos carros.
Como pragas buzinantes esgueiram-se entre os veículos em alta velocidade, atropelando pedestres e causando acidentes.

Não se aflijam, amigos. Vejam o lado bom.
A cada dia morrem de dois a três motoboys em São Paulo. Isso dá um andamento fantástico à fila de transplantes. Por dia temos:
  • 2-3 corações
  • 2-3 fígados (que rendem 4-6 transplantes)
  • 2-3 pâncreas
  • 4-6 córneas
  • 4-6 rins
Fora a incrível quantidade de pele e osso para abastecer os respectivos bancos para implantes...

E não é só isso!

A cada ano são criados de 650 a 1000 novos empregos para substituir os finados mortoboys.

Se isso ainda não é suficiente para você, na próxima vez em que um mortoboy em potencial esbarrar em algum local indevido do seu carro, não esquente.
Lembre-se, com um sorriso no rosto, que o próximo acidente está perto. Motoboys sempre são levados para hospitais públicos, onde às vezes há internos e residentes de Medicina que precisam aprender a avaliar o toque retal em pacientes com traumas graves. Agora você deu um sorrisinho, não foi?

1 Comentários:

Blogger Fred Fomm disse...

Fui treinar neurocirurgia num destes espécimes, no quase longínquo ano de 2002. Escalpelada e trepanada a craniana caixa tosca, ao removermos a calota entramos em contato com um vácuo atroz, que prontamente sugou todo o conteúdo da sonda vesical e do hamper. Fechei, dei alta e o paciente sobreviveu.

Ele então pilotav um CG125; hoje dirige o País.

30 de março de 2007 às 11:01  

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