terça-feira, 5 de maio de 2009

Doença mental e religião... Uma parceria antiga!


Essa eu vi no Bender.
O link para o artigo original (em inglês) é esse.

Lá pelo sugestivo ano de 1969, pesquisadores decidiram submeter 60 monges beneditinos a sessões de psicoterapia. Dois terços deles abandonaram a batina e decidiram casar-se e levar vidas normais.

Resultado, o papa da ocasião - que nem era tão obtuso quanto o Ratzinger - decidiu proibir seus capangas de frequentar psiquiatras e psicanalistas, sob pena de suspensão.

Um convento de freiras foi alvo de um experimento semelhante, com a diferença de que, neste caso, a terapia era em grupo. Centenas de freiras abandonaram o hábito e muitas descobriram que eram lésbicas reprimidas. O convento foi fechado em 1970, por falta de "hóspedes".

Já é lugar comum e sabido que religiosos apresentam maiores incidência e prevalência de doenças mentais, como pode ser constatado neste artigo científico do British Journal of Psychiatry. As três principais conclusões do artigo são:

1) O diagnóstico de doenças mentais em religiosos é feito em média 7 anos depois de um grupo controle (Provavelmente devido à proibição citada, o papa acha bonito ter malucos rezando missas e proferindo homilias).

2) Há maior incidência de psicoses e transtornos sexuais no grupo religioso (Acho que essa era meio óbvia, não? Quem conversa com fantasmas e tende pra pedofilia não podia se encaixar em outro grupo).

3) Não foram encontrados fatores de estresse isolados para justificar tais diferenças da população normal (Além do óbvio fato de serem membros do clero).

Que religião e doença mental são primas-irmãs, todos já sabemos. Basta ver as sacerdotisas psicóticas da Grécia antiga, os "possuídos" esquizofrênicos da Idade Média, os padres pedófilos, os transes da Igreja Universal, etc.

O que me deixa triste é ver que os dirigentes da Igreja são tão tacanhos e boçais a ponto de preferir ter doentes mentais pedófilos e insatisfeitos sob seu jugo, "orientando" seus fiéis, a permitir que essas pessoas procurem tratamento e - talvez - venham a levar uma vida normal.

Psicoterapia para religiosos já!

2 Comentários:

Anonymous Anselmo disse...

Cara, é sério, vejo casos de lavagem cerebral tão fodah dessas igrejas universais da vida que penso que num tem volta.
Dá um nervoso.

13 de maio de 2009 às 21:38  
Blogger Mutante disse...

Muito bom, é bem sério esse tipo de coisas, principalmente quando aparece casos de pedofilia na igreja. O máximo que ela faz é transferir o padre/pastor para outra comunidade. Isso é "insano". O cara é doente e precisa de tratamento ou prisão para aprender isso, mas o máximo que acontece é acobertar o caso.

27 de maio de 2009 às 19:18  

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