quarta-feira, 18 de março de 2009

Astrologia, uma ciência incompreendida! - Parte Um

A roda da fortuna. ® Silvio Santos

Pois é.

A Astrologia é uma ciência incompreendida.

Para entendê-la melhor, vamos analisá-la sob o prisma da lógica e da razão.

Pra começo de conversa, senhores leitores, nunca confundam Astrologia com Astronomia.  Astronomia é aquela coisa chata, que estuda os movimentos e a composição da matéria que nos circunda no Universo.  Ela até é capaz de fazer umas previsões boas, como quando será o próximo eclipse, com precisão de minutos e segundos.  Ela pode dizer a composição da atmosfera de Marte ou do núcleo de Aldebaran, mas ela não pode nos dizer se amanhã é um dia propício para o amor.

Deixando a insuportável Astronomia de lado, voltemos à maravilhosa Astrologia.  Vamos começar por um experimento simples.  Vocês já olharam para o céu numa noite escura?  Não?  Ok, imagino que as pessoas tenham coisa melhor a fazer em noites escuras.  Ainda assim, na próxima vez, arrisquem e dêem uma olhadinha.  Vocês verão muitos pontinhos brilhantes no céu.  Em sua maior parte são estrelas.  Alguns poucos são planetas e satélites, outros podem ser cometas. Vamos chamá-los, portanto, de corpos celestiais.

Os corpos celestiais se dividem em dois tipos.  

O primeiro está sempre no mesmo lugar, desde que você olhe para o céu no mesmo horário e no mesmo dia do ano.  Ainda assim, variam pouco.  Esses são as estrelas.  

Tem outros que mudam de lugar.  São os planetas e satélites e cometas e asteróides e satélites da NASA caindo no seu quintal.

Se você olhar com cuidado verá que alguns do primeiro grupo de pontinhos parecem se agrupar e formar desenhos.  Não se incomode com o fato de alguns desses pontinhos estarem muito longe e outros bem mais perto da gente!  O que importa é o desenho!  Com um pouquinho de imaginação, você verá que alguns deles parecem coisas do dia-a-dia, como caranguejos, escorpiões, centauros com arcos esticados, leões e virgens.  Ah!  Você NUNCA viu uma virgem???  Tente no berçário! 
Tudo bem!  O que importa é que está lá!  Eu garanto!  Coloco aqui duas figuras, uma com as constelações e outra com desenhos do que se deve ver.  Duvido alguém não notar a semelhança!




Agora que já vimos as imagens, vamos lembrar que a Terra gira uma vez ao ano em volta do Sol.  NÃO!  Não é o sol que gira em volta da Terra, embora nossos mestres pensassem isso quando descobriram a Astrologia!  

De qualquer modo, se traçarmos uma linha reta entre a Terra e o Sol a extensão dessa linha estará atravessando durante o ano esse círculo de figurinhas bonitinhas que acabamos de descobrir!  Se dividirmos em doze...  Hã?  Por que doze?  Porque SIM, oras!  São os mistérios.  Não façam perguntas demais!    

Como ia dizendo, se dividirmos em doze, teremos doze signos!  O que são signos?  Essa é uma boa pergunta!  Signos são as épocas do ano em que a Terra está no oposto dessas divisões que fizemos.  E eles definem EXATAMENTE como você é!  Tanto faz se você nasceu no Zimbabwe ou no Brasil!  Tá bom.  Tá bom!  Mau exemplo...  Tanto faz se você nasceu na Dinamarca ou no Brasil ou no Casaquistão ou na Indonésia!  Você VAI se comportar exatamente da maneira que estou dizendo.  Por quê?  Já não disse para não fazer perguntas idiotas?  Porque sim!  Porque algum grego ou fenício analisou todas as pessoas que moravam em sua tribo (umas 200) há uns dois ou três mil anos e percebeu que as diferenças de personalidade entre as pessoas que nasciam em diferentes épocas do ano eram estatisticamente significantes nesse grupo pequeno!  Não se preocupe com estatística.  A gente vai chegar lá depois.


(continua)

4 Comentários:

Blogger Tigre disse...

Gira? A Terra não é plana?

19 de março de 2009 às 10:24  
Blogger Der Hexenhammer disse...

Não! É um cubo! Que nem o planeta do Bizarro!

19 de março de 2009 às 13:48  
Blogger Sanderson Paixão disse...

Foda-se a Dinamarca, certo, pra mim só importa ter nacido em OSASCO.

19 de março de 2009 às 15:39  
Blogger Lucas disse...

Astrologia e a teoria da evolução têm o mesmo valor científico: o que acontecer, aconteceu.

12 de abril de 2009 às 10:26  

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