quinta-feira, 2 de julho de 2009

Seleção brasileira pagando mico mundial.




Brasil no centro do picadeiro. É sempre assim.

Queria ver se fizessem uma manifestação ateísta, muçulmana ou umbandística, o chilique que iam dar.

Aposto que os católicos vão se fazer de perseguidos...

Ainda bem que a FIFA é racional nesse ponto e proíbe manifestações políticas e religiosas em campo.

Se queriam rezar, que fossem pra casa.



6 Comentários:

Blogger Lucas disse...

Foi lindo demais vêr os jogadores brasileiros a glorificarem o Senhor Jesus Cristo pela vitória.

Por essa e por outras é que gosto quando o Brasil ganha competições.

7 de julho de 2009 às 09:00  
Anonymous Anônimo disse...

E as duas enrrabadas que a seleção tomou da França?

Você agradeceu pela dádiva divina de levar três balaços na ruela na final de 98? Foi bom pra você?

Foi o "Senhor Jesus Cristo" que abaixou a meia do Roberto Carlos?

Engraçado, não lembro de ninguém rezando no campo e "glorificando o Senhor Jesus" pela derrota.

Imbecil.

10 de julho de 2009 às 12:03  
Blogger c disse...

Só gostaria de saber onde é que os defensores do Pluralismo, da liberdade da expressão se metem nesse momento!
Por que ofende manifestar sua fé em público? O ateísmo também é uma crença, uma concepção sobre Deus, não é mais tolerante e imparcial que as demais concepções sobre Deus!
Não poder manifestar sua fé em público atenta contra o pluralismo, a tolerância (CADÊ A TOLERÂNCIA NESSE MOMENTO?????)
A tolerância (no caso religiosa) se manifesta no respeito pela diversidade de manifestação religiosa diferente (seja ela crente ou não em Deus) do outro, NÃO EM PRIVANDO-O DE MANIFESTÁ-LA.

10 de julho de 2009 às 13:26  
Anonymous Anônimo disse...

Querido gênio:

Nem toda manifestação precisa ou pode ser feita de forma escancarada na cara de todo mundo.
Na maior parte das vezes, o respeito aos outros indivíduos significa enfiar sua crença no cu ou fazê-la em particular.

Ou você poderia tolerar que eu manifestasse minha vontade de andar pelado na rua esfregando meu pau na cara da sua mulher?

10 de julho de 2009 às 16:43  
Blogger Diego disse...

Os jênios cristãos que advogam a liberdade cristã de agir como a dona do espaço público no campo das ideias sobre as realidades últimas convenientemente ignoram que, numa definição igualitária e o mais pluralista possível, democracia não quer dizer o que quiser na hora que quiser sem consideração às circunstâncias e consequências, e ignoram que quem participa de uma competição da FIFA - a responsávelpelo espaço público, o estádio, em que o abuso ocorreu - deve se pautar pelas regras da FIFA, que é contra qualquer manifestação religiosa ou ateísta. Mas, como a FIFA vai deixar passar essa para a Seleção dado o seu prestígio (alguma coisa em comum com o que acontece com os árbitros que historicamente favorecem a Seleção muito mais que a prejudicam?), só vai me restar lamentar se houver algum membro do time ou da comissão técnica não-religioso que se sentiu impelido a participar da orgia religiosa com a motivação legítima de agir de acordo com a união do grupo, e assim compactuou com o ato.

15 de julho de 2009 às 18:08  
Blogger Diego disse...

"A tolerância (no caso religiosa) se manifesta no respeito pela diversidade de manifestação religiosa diferente (seja ela crente ou não em Deus) do outro, NÃO EM PRIVANDO-O DE MANIFESTÁ-LA."

Respeito pela diversidade de manifestação religiosa desde que ela esteja no seu direito! Não é um respeito incondicional e absoluto. Tolerância significa saber a hora de FALAR e a hora de CALAR. É impossível a tolerância quando todos abusam do espaço de todos - assim como os brasileiros abusaram do espaço público cedido pela FIFA para o FUTEBOL, não para manifestação de ideias filosóficas-políticas-religiosas -; é uma anarquia insustentável ao longo do tempo.

E NINGUÉM está privando ninguém da liberdade religiosa legítima de ir fazer suas preces num contexto APROPRIADO, que não é o estádio de futebol num evento da FIFA. Achar que liberdade de crença é o direito de que sair fazendo proselitismo a qualquer hora e em qualquer lugar só mostra quão mimada é a compreensão cristã da sua posição na sociedade, a ponto de chutar qualquer escrúpulo social que lhes imponha o ônus de fazerem concessões.

15 de julho de 2009 às 18:22  

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