CineMalleus - O Sacrifício
- "A deusa-mãe gosta de churrasco!"
-"Ó meu Deus!"
-"Ó meu Deus!"
É interessante como de vez em quando um diretor inábil consegue transformar um plot excelente em um filme enfadonho, a despeito de um conjunto de ótimos atores.
Trata-se da estória de um policial que, após ser tremendamente traumatizado ao não conseguir impedir um acidente envolvendo uma criança, recebe uma carta de sua ex-noiva pedindo ajuda para localizar sua filha (dela) desaparecida. Decide ajudar e viajar para Summersisle, uma ilha na costa oeste americana que abriga uma comunidade matriarcal com moldes gaélicos, sujeita à regência de uma suma-sacerdotisa wiccana. Todas essas informações são oferecidas nos primeiros quinze minutos do filme. E é aí que a estória acaba. O resto é apenas um loop quase infinito.
A trama, mal adaptada de um filme homônimo de 1973 e escrita por Anthony Shaffer, remete ao estilo de Phillip K. Dick, despido da ficção e da tecnologia, com notas medievais. Excelente crítica ao sectarismo e ao fanatismo religioso, embora tais pontos não tenham sido devidamente explorados pelo Sr. Neil Labute. Chega a ser ridículo que, frente aos dissabores provocados pela fé local, o protagonista grite "God!" a cada 30 segundos.
O grande problema do filme é sua previsibilidade. Aqueles que não perceberem nos primeiros 30 minutos para onde o final do filme aponta, provavelmente terão algum entretenimento. Os outros ficarão apenas esperando a obviedade.
O roteiro foi claramente rascunhado em um guardanapo durante o jantar dos produtores. Cabe bem no ritmo atual das produções Blockbuster, que subestimam o espectador e chamam-no de idiota. A atuação soberba de Nicholas Cage confere uma certa dignidade à película, embora não seja capaz de esconder nenhum de seus óbvios defeitos.
Em suma, para os oligofrênicos, recomendo. Irão se divertir bastante e se surpreender com o final. Para o pequeno restante da humanidade, assistam a primeira meia hora e imaginem o resto. Provavelmente será melhor.
Trata-se da estória de um policial que, após ser tremendamente traumatizado ao não conseguir impedir um acidente envolvendo uma criança, recebe uma carta de sua ex-noiva pedindo ajuda para localizar sua filha (dela) desaparecida. Decide ajudar e viajar para Summersisle, uma ilha na costa oeste americana que abriga uma comunidade matriarcal com moldes gaélicos, sujeita à regência de uma suma-sacerdotisa wiccana. Todas essas informações são oferecidas nos primeiros quinze minutos do filme. E é aí que a estória acaba. O resto é apenas um loop quase infinito.
A trama, mal adaptada de um filme homônimo de 1973 e escrita por Anthony Shaffer, remete ao estilo de Phillip K. Dick, despido da ficção e da tecnologia, com notas medievais. Excelente crítica ao sectarismo e ao fanatismo religioso, embora tais pontos não tenham sido devidamente explorados pelo Sr. Neil Labute. Chega a ser ridículo que, frente aos dissabores provocados pela fé local, o protagonista grite "God!" a cada 30 segundos.
O grande problema do filme é sua previsibilidade. Aqueles que não perceberem nos primeiros 30 minutos para onde o final do filme aponta, provavelmente terão algum entretenimento. Os outros ficarão apenas esperando a obviedade.
O roteiro foi claramente rascunhado em um guardanapo durante o jantar dos produtores. Cabe bem no ritmo atual das produções Blockbuster, que subestimam o espectador e chamam-no de idiota. A atuação soberba de Nicholas Cage confere uma certa dignidade à película, embora não seja capaz de esconder nenhum de seus óbvios defeitos.
Em suma, para os oligofrênicos, recomendo. Irão se divertir bastante e se surpreender com o final. Para o pequeno restante da humanidade, assistam a primeira meia hora e imaginem o resto. Provavelmente será melhor.
2 Comentários:
Esse eu não vi. Vou até a locadora perguntar se eles fazem desconto para quem quer assistir a apenas 15 minutos.
15 minutos não dá. Você tem que entrar no loop.
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